“E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a
Deus, que o deu.” (Eclesiastes 12.7)
A
humanidade vive a milhares de anos sobre a terra. Neste período nós nos
adaptamos as diversas mudanças de ambiente, de clima e nos acostumamos a estas
mudanças para a nossa própria sobrevivência. Grandes peregrinações foram feitas
no passado em busca de alimentos, em épocas de transição climática nossos
antepassados migravam de uma região atacada pelo inverno rígido, indo para
regiões de clima mais temperados com o objetivo de proteção, abrigo e alimento.
Ou seja, a humanidade sempre fez essas peregrinações, se adaptando sempre aos
problemas do clima e da necessidade de sustento.
Por
mais que a humanidade tenha vivido a milhares de anos na terra e se adaptado a
todos os tipos de problemas encontrados, há algo que sempre trouxe sofrimento,
e nós nunca nos acostumamos, a morte. A dor mais terrível que alguém pode
sofrer é quando se perde alguém querido, uma pessoa de nosso convívio íntimo. A
morte nos trás um sentimento de perda, de ausência, com a morte sabemos que
jamais veremos aquela pessoa querida, jamais conversaremos, abraçaremos, jamais
beijaremos aquela pessoa querida. Com a morte perdemos também a oportunidade de
pedir perdão e de perdoar, com a morte perdemos também a oportunidade de fazer
o bem, de fazer aquela vontade da pessoa querida, com a morte o fim se
estabelece sem qualquer chance de voltar atrás.
Quero
aconselhar a quem perdeu pessoas queridas a não reclamar com Deus dizendo
“porque Deus?”, mas a agradecer a Deus todo o tempo que Ele permitiu que você
vivesse ao lado desta pessoa querida que você perdeu para a morte. Semeie
lembranças boas de momentos, das rizadas e das comemorações felizes que tiveram
em vida. Agradeça a Deus pelo pouco ou pelo muito, mas pelos momentos que Deus
permitiu que vocês vivessem juntos. A vida é uma dádiva de Deus, e Ele, nos
abençoa com pessoas queridas por um tempo nesta vida, mas sem pedir licença Ele
mesmo os leva para junto dEle.
Não
vamos nos acostumar com a perda da vida para a morte, mas podemos cultivar
alegria, mesmo após a morte de uma pessoa amada, relembrando momentos felizes.
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