Durante vários séculos a Igreja Cristã se perdeu
completamente na Ética, quando o clero abandonou os
princípios elementares da
doutrina cristã e passou a ensinar a conveniência; se perdeu completamente na
Moral, quando o clero se tornou adúltero e promiscuo, mantendo orgias sexuais
dentro do recinto sagrado, impondo um celibato que nem eles mesmos estavam
dispostos a praticar, levando-os a cometerem todo tipo de pecados e crimes como
abortos de mulheres grávidas de clérigos; se comprometeu completamente na Teologia, quando abandonou os livros
sagrados para inserir novas “teologias” estranhas baseadas no antropocentrismo egocêntrico,
sob pretexto de construir a rica e mercenária Basílica de São Pedro, manter o
clero vestido de púrpura e luxúria e sustentar suas festas regradas a muita glutonaria
e bebedices, inventaram falsas doutrinas totalmente antibíblicas, enganando um
povo miserável social e espiritualmente que confiava cegamente no clero de sua
geração.
Há várias décadas que vemos um retardamento moral ético e
espiritual das igrejas cristãs contemporâneas. Igrejas que surgiram de diversas
divisões das igrejas reformadas, sob pretexto de espiritualidade, mas com um
background de poder e ganância, muitos líderes das igrejas reformadas romperam
com as igrejas sérias e começaram suas próprias igrejas, com múltiplas
finalidades e propósitos. O que vemos hoje é uma igreja crista (evangélica – e em
muitos casos usam o pseudo nome de “evangélicas” mas não consigo definir o que
são) que está difamando, execrando e manchando o verdadeiro cristianismo.
Enquanto as igrejas reformadas históricas predominavam no mundo havia seriedade
ética, moral e teológica reinante, havia respeito da sociedade não cristã pelos
cristãos, haviam pastores vocacionados a zelar pela pureza teológica e pelo
rebanho de Cristo.
Mas..... como podemos definir a maioria das igrejas, ditas,
evangélicas contemporâneas? Mercenária? Hipócrita? Seita? Usurpadora?
Anti-Cristianismo? Herética? Empresa? Antropocentrica? Eu, considero a maioria
das igrejas “evangélicas” contemporânea um misto de um pouco de cada uma destas
nomenclaturas!
Igrejas fundadas para sustentar a
opinião de homens e mulheres que não são ovelhas, mas se sentem acima do
pastor!
Igrejas fundadas para massagear
um coração preto pelo pecado de um cristão antropocêntrico!
Igrejas fundadas para sustentar
financeiramente homens e mulheres incompetentes, sem profissão, sem estudo,
preguiçosos que usam o púlpito de sua microempresa (igreja) para comer o seu pão
de cada dia!
Igrejas fundadas por, e para
pessoas que não se declinam perante a Bíblia e às autoridades eclesiásticas,
divinamente vocacionadas para a pregação e o pastoreio!
Igrejas fundadas por profeteis
que convencem o povo com mentiras e lorotas que chamam de revelação profética,
mas na verdade são autosugestores, manipuladores de mentes fracas, e
mentirosos!
Igrejas fundadas por homens e
mulheres fracassados na vida que tentam fazer das pessoas seu público, e dos
dízimos sua realização financeira!
Igrejas fundadas por fracassados
que tem sede de poder, e manipulam mentes vazias e impensantes para que sejam
endeusados por eles, para isso usurpam títulos que não lhes fora outorgado, e
como são, jamais receberia estes títulos como Bispo, Apóstolo, etc. Homens que
se vivessem nos tempos de Jesus Cristo não seriam chamados para o apostolado,
mas ouviriam do Mestre: “Raça de víboras,
hipócritas, enxergais o cisco no olho do próximo mas não veem uma madeira
inteira dentro de seus próprios olhos”. São homens que fracassam na vida,
tentam ser pastor, fracassam como pastor também, então iniciam uma longa
jornada usurpando títulos superiores na tentativa de convencer o povo que eles
tem autoridade e poder, mas não passam de víboras que vivem se arrastando e
comendo pó.
Me envergonho da igreja cristã EVANGÉLICA contemporânea. Me
envergonho de seus líderes, Missionários, Pastores, Bispos, Apóstolos e se
houver alguma outra nomenclatura insiro ela em minha fala.
A igreja cristã EVANGÉLICA contemporânea não precisa de mais
títulos e de novas igrejas. Precisamos de homens e mulheres comprometidos com o
Reino de Deus, comprometidos em VIVER o Evangelho, comprometidos em ser uma
igreja BÍBLICA em nossa cidade. Deveria haver uma lei brasileira que proíba em
forma de crime o “uso ilegal” do título Pastor, por homens e mulheres que se
auto intitulam, enquanto alguns estudam 5 anos em Teologia e passam por um
rigoroso processo de Ordenação, outros “SE” intitulam pastor, bispo, apóstolo e
destroem a essência do evangelho. Deveria haver um retorno às igrejas
reformadas que surgiram no século XVI, ao menos assim, mesmo sendo imperfeita,
não teríamos tantos escândalos vexatórios que está manchando a Igreja
Reformada.
Hoje vemos três tipos de igreja cristã. A Igreja Católica Apostólica
Romana; A Igreja Cristã Reformada; e a Igreja Evangélica dos Bispos e
Apóstolos, esta, tem se tornado muito pior que a igreja que levou homens de
Deus a promoverem a Reforma Protestante do Século XVI.
Tenho, dia-a-dia conduzido minha comunidade a verdes pastos,
onde a “essência” bíblica alimente meu rebanho livre da contaminação evangélica
que tem destruído vidas e levado o termo “evangélico” ao mais profundo abismo
de trevas.
Que Deus tenha misericórdia da Igreja Reformada.
Alexandre Pevidor
Amei o artigo!!!
ResponderExcluirPastor, observei em seu texto sua paixão pela palavra de Deus. Fico muito feliz. No final do texto o senhor diz que deveria ser entendido com "crime" alguém ser chamado de pastor sem estar ou ser preparado para tal. Acredito que foi força de expressão, porém não podemos deixar de compreender esse pensamento. quero observar que os próprios membros se "deixaram" levar pelas comodidade da vida e de uma forma "homeopática" se acostumaram com o mundo contemporâneo (negligenciando Rm 12: 1 a 2) e , assim, abriram um brecha, digo, um viaduto, para a arrogância de homens e mulheres que se deixam enganar ´por seus delírios espirituais dentro de uma igreja omissa, sem foco. Ela, a igreja, deixou de avaliar a árvore pelos frutos. passou a olhar os frutos produzidos em "estufas".
ResponderExcluirCicero dos S. Benedito