segunda-feira, 28 de outubro de 2013

UMA IGREJA VERGONHOSA

Durante vários séculos a Igreja Cristã se perdeu completamente na Ética, quando o clero abandonou os
princípios elementares da doutrina cristã e passou a ensinar a conveniência; se perdeu completamente na Moral, quando o clero se tornou adúltero e promiscuo, mantendo orgias sexuais dentro do recinto sagrado, impondo um celibato que nem eles mesmos estavam dispostos a praticar, levando-os a cometerem todo tipo de pecados e crimes como abortos de mulheres grávidas de clérigos; se comprometeu completamente  na Teologia, quando abandonou os livros sagrados para inserir novas “teologias” estranhas baseadas no antropocentrismo egocêntrico, sob pretexto de construir a rica e mercenária Basílica de São Pedro, manter o clero vestido de púrpura e luxúria e sustentar suas festas regradas a muita glutonaria e bebedices, inventaram falsas doutrinas totalmente antibíblicas, enganando um povo miserável social e espiritualmente que confiava cegamente no clero de sua geração.
Há várias décadas que vemos um retardamento moral ético e espiritual das igrejas cristãs contemporâneas. Igrejas que surgiram de diversas divisões das igrejas reformadas, sob pretexto de espiritualidade, mas com um background de poder e ganância, muitos líderes das igrejas reformadas romperam com as igrejas sérias e começaram suas próprias igrejas, com múltiplas finalidades e propósitos. O que vemos hoje é uma igreja crista (evangélica – e em muitos casos usam o pseudo nome de “evangélicas” mas não consigo definir o que são) que está difamando, execrando e manchando o verdadeiro cristianismo. Enquanto as igrejas reformadas históricas predominavam no mundo havia seriedade ética, moral e teológica reinante, havia respeito da sociedade não cristã pelos cristãos, haviam pastores vocacionados a zelar pela pureza teológica e pelo rebanho de Cristo.
Mas..... como podemos definir a maioria das igrejas, ditas, evangélicas contemporâneas? Mercenária? Hipócrita? Seita? Usurpadora? Anti-Cristianismo? Herética? Empresa? Antropocentrica? Eu, considero a maioria das igrejas “evangélicas” contemporânea um misto de um pouco de cada uma destas nomenclaturas!
Igrejas fundadas para sustentar a opinião de homens e mulheres que não são ovelhas, mas se sentem acima do pastor!
Igrejas fundadas para massagear um coração preto pelo pecado de um cristão antropocêntrico!
Igrejas fundadas para sustentar financeiramente homens e mulheres incompetentes, sem profissão, sem estudo, preguiçosos que usam o púlpito de sua microempresa (igreja) para comer o seu pão de cada dia!
Igrejas fundadas por, e para pessoas que não se declinam perante a Bíblia e às autoridades eclesiásticas, divinamente vocacionadas para a pregação e o pastoreio!
Igrejas fundadas por profeteis que convencem o povo com mentiras e lorotas que chamam de revelação profética, mas na verdade são autosugestores, manipuladores de mentes fracas, e mentirosos!
Igrejas fundadas por homens e mulheres fracassados na vida que tentam fazer das pessoas seu público, e dos dízimos sua realização financeira!
Igrejas fundadas por fracassados que tem sede de poder, e manipulam mentes vazias e impensantes para que sejam endeusados por eles, para isso usurpam títulos que não lhes fora outorgado, e como são, jamais receberia estes títulos como Bispo, Apóstolo, etc. Homens que se vivessem nos tempos de Jesus Cristo não seriam chamados para o apostolado, mas ouviriam do Mestre: “Raça de víboras, hipócritas, enxergais o cisco no olho do próximo mas não veem uma madeira inteira dentro de seus próprios olhos”. São homens que fracassam na vida, tentam ser pastor, fracassam como pastor também, então iniciam uma longa jornada usurpando títulos superiores na tentativa de convencer o povo que eles tem autoridade e poder, mas não passam de víboras que vivem se arrastando e comendo pó.
Me envergonho da igreja cristã EVANGÉLICA contemporânea. Me envergonho de seus líderes, Missionários, Pastores, Bispos, Apóstolos e se houver alguma outra nomenclatura insiro ela em minha fala.
A igreja cristã EVANGÉLICA contemporânea não precisa de mais títulos e de novas igrejas. Precisamos de homens e mulheres comprometidos com o Reino de Deus, comprometidos em VIVER o Evangelho, comprometidos em ser uma igreja BÍBLICA em nossa cidade. Deveria haver uma lei brasileira que proíba em forma de crime o “uso ilegal” do título Pastor, por homens e mulheres que se auto intitulam, enquanto alguns estudam 5 anos em Teologia e passam por um rigoroso processo de Ordenação, outros “SE” intitulam pastor, bispo, apóstolo e destroem a essência do evangelho. Deveria haver um retorno às igrejas reformadas que surgiram no século XVI, ao menos assim, mesmo sendo imperfeita, não teríamos tantos escândalos vexatórios que está manchando a Igreja Reformada.
Hoje vemos três tipos de igreja cristã. A Igreja Católica Apostólica Romana; A Igreja Cristã Reformada; e a Igreja Evangélica dos Bispos e Apóstolos, esta, tem se tornado muito pior que a igreja que levou homens de Deus a promoverem a Reforma Protestante do Século XVI.
Tenho, dia-a-dia conduzido minha comunidade a verdes pastos, onde a “essência” bíblica alimente meu rebanho livre da contaminação evangélica que tem destruído vidas e levado o termo “evangélico” ao mais profundo abismo de trevas.
Que Deus tenha misericórdia da Igreja Reformada.

Alexandre Pevidor


2 comentários:

  1. Pastor, observei em seu texto sua paixão pela palavra de Deus. Fico muito feliz. No final do texto o senhor diz que deveria ser entendido com "crime" alguém ser chamado de pastor sem estar ou ser preparado para tal. Acredito que foi força de expressão, porém não podemos deixar de compreender esse pensamento. quero observar que os próprios membros se "deixaram" levar pelas comodidade da vida e de uma forma "homeopática" se acostumaram com o mundo contemporâneo (negligenciando Rm 12: 1 a 2) e , assim, abriram um brecha, digo, um viaduto, para a arrogância de homens e mulheres que se deixam enganar ´por seus delírios espirituais dentro de uma igreja omissa, sem foco. Ela, a igreja, deixou de avaliar a árvore pelos frutos. passou a olhar os frutos produzidos em "estufas".
    Cicero dos S. Benedito

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